5 perguntas para conhecer BraveHeart

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Eles têm cara de durões e, com o perdão do trocadilho, corações valentes. Esse trio de paranaenses faz um baita som de rock sulista e, recentemente, lançaram seu segundo álbum em estúdio “Dedicated To My Heart”. Batemos um papo com a banda Brave Heart. Confira!

FDW: Vamos começar apresentando a banda para quem ainda não conhece vocês. Quem é a Brave Heart e há quanto tempo vocês estão na estrada?

Brave Heart: Somos uma banda de Southern Heavy Rock formada em 1992, na cidade de Curitiba. Já temos ao todo 10 registros de álbuns gravados ( entre demo-tapes, singles, ep’s, coletâneas), além de já dividirmos o palco com importantes bandas internacionais como Deep Purple, Savatage, Sepultura, André Matos e Viper. Fomos eleitos como a melhor banda de rock/metal em 2013 e 2014 pela rádio Mundo Livre FM do Paraná.

FDW: “Dedicated To My Heart” é um trabalho mais intimista da banda. Apesar do vocal continuar relativamente denso, a sonoridade acústica e mais leve prevalece. O álbum indica uma mudança no estilo da banda ou foi só uma experiência musical?

Brave Heart: Ele começou como uma experiência musical, mas ao conviver com o processo, percebemos que além de muitas coisas que precisávamos falar, ele demonstrou um lado da banda que achamos muito interessante. O peso sempre estará com o Brave Heart, mas acreditamos que este lado intimista vai continuar conosco também, a tendência é trilharmos entre os dois caminhos daqui pra frente.

FDW: Li em alguns lugares que o disco homenageia alguns parentes de vocês que já partiram. Inclusive, a data de lançamento do disco, 14 de setembro, é uma data especial para o Michael, vocalista da banda. Falem um pouco da inspiração para este disco.

Brave Heart: Ele foi criado para pessoas que foram, são e serão importantes pra gente. Nós 3 tivemos experiências boas é claro, mas as experiências negativas acabaram aflorando no material, porque foi uma forma de expor o que estava entalado na nossa garganta. Infelizmente, o Michael perdeu os pais em 2002 e 2006, o Marcos perdeu o pai em 2003 e o Silvio perdeu a mãe em 2014, portanto, é quase impossível estas letras não estarem falando coisas a respeito das pessoas mais importantes das nossas vidas. Como o pai do Michael faria aniversário na data do dia 14 de Setembro, achamos viável lançar no dia como uma forma de gratidão por tudo o que foi vivido.

FDW: O álbum foi gravado em Curitiba mas finalizado nos Estados Unidos com masterização do produtor Ryan Dorn. Contem como foi essa experiência de ser produzido por alguém que já trabalhou com The White Buffallo. Demais, não!?

Brave Heart: Como The White Buffalo é uma das grandes inspirações da banda, acreditamos que finalizar o processo com o mesmo produtor dele, daria a sonoridade daquilo que havíamos planejado. Todo o trabalho de captura do som e mixagem foi feito com o Vinicius Braganholo, do estúdio Nico’s aqui de Curitiba, e masterizado pelo Ryan Dorn no Unison Studios , na Califórnia. O mais legal foi saber que ele foi masterizado praticamente ao mesmo tempo que o álbum Love and the Death Damnation do The White Buffalo, e recebemos elogios tanto do Ryan quanto do Jake Smith sobre nossas composições.

FDW: Para fechar, quais as principais influências da banda e o que não pode faltar na playlist de vocês?

Brave Heart: Existem as bandas conhecidas, as desconhecidas, as que realmente fazem parte da nossa inspiração como por exemplo: The White Buffalo e Blackberry Smoke, claro que bandas de grande porte como Metallica, Lynyrd Skynyrd, Megadeth entre outros fazem parte das influências da banda, assim como qualquer artista que tenha uma composição que toque a gente de alguma forma. Atualmente (Outubro de 2015) as playlists estão recheadas de Jason Isbell, John Moreland, Son Volt para o Marcos, Deftones, Tool, Winery Dogs para o Silvio e Motorhead, Black Star Riders e Vintage Trouble para o Michael.

Abaixo, você pode conferir o mini-documentário que os meninos fizeram durante a gravação do disco.

Confira também o novo som dos rapazes.