Lançamentos do folk/country internacional em Janeiro que seus ouvidos merecem ouvir

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A partir deste mês, vamos fazer listas mensais com dicas de discos e bandas que você vai gostar de conhecer. Para (quase) cada um deles, um exemplo de banda ‘mais famosa’ que pode te ajudar a identificar seu gosto. Enjoy!

Sex & Politics – Cam Penner (01 de janeiro)

Você não vai encontrar muitas firulas da na música do Cam Penner. O cara opta por um som mais simples numa mistura de folk com americana. Ainda assim, o disco consegue ser ousado e conta com uns elementos percussivos pra combinar com as técnicas de guitarra e dar grandes efeitos para reforçar as estruturas das músicas. Minha dica aqui é a faixa ‘Come Back To Me’ e ‘Can’t Afford the Blues’.

Big World – Stevie McCrorie (08 de janeiro)

O escocês Stevie McCrorie foi o vencedor do The Voice UK, na edição de 2015. Vai gostar do som quem curte o folk pop de Phillip Phillips e Vance Joy. Minha favorita é a faixa que dá nome ao disco ‘Big World’.

The Final Waltz – Ciaran Algar (08 de janeiro)

O disco mescla faixas instrumentais com melodias acompanhadas da doce voz de Ciaran Algar. Este é o primeiro trabalho solo do músico britânico, que tem um duo com Greg Russell. As canções são mais longas, o que valoriza bastante as bases instrumentais. ‘The Final Waltz’, faixa homônima ao disco e ‘Until We Meet Again’ são lindas.

Where Have You Been All My Life? – Villagers (08 de janeiro)

Um dos discos que mais gostei nessa lista. Villagers é uma banda irlandesa de folk. O som é suave e, em sua maior parte, romântico. Baita disco para quem gosta da música mais tranquila do Glen Hansard. Minha dica é a primeira faixa ‘Set The Tigers Free’. Depois de ouví-la, você certamente vai querer ouvir o CD inteiro.

Flux – Fossil Collective (15 de janeiro)

Fossil Collective é um trio (ex-duo) britânico, formado por David Fendick, Antonio Mucedero e Jonny Hooker. Depois de um hiato de dois anos, eles voltam com esse EP de quatro faixas. Excelente para quem gosta do estilo indie folk do Ben Howard. Calmo, tranquilo e relaxante.

It’s About Time – Hank Williams Jr. (15 de janeiro)

O disco do Hank Williams Jr. deixa uma leve esperança para o country, em meio a enxurrada de pop que tem se espalhado nesse meio. O disco traz regravações de material antigo, inéditas e músicas de artistas como Neil Young. Minha dica é ‘Are You Red For The Country’, uma parceria de Hank Jr. com Eric Church.

The Long Way Home – Show of Hands (15 de janeiro)

Discão! Mistura folk e roots num trabalho super produzido. Afinal, estamos falando de uma dupla de veteranos aqui. Show of Hands está na ativa desde 1987. Para quem não está acostumado com a dupla, prepare-se para ouvir belos duetos, num estilo super narrativo. Bom para quem curte as raízes do folk, algo que soe como Leonard Cohen ou Simon & Garfunkel. Minha dica aqui é a faixa-título.

Gamble for a Rose – King Charles (22 de janeiro)

King Charles tem uma vibe meio Hozier. O cara mistura bem folk, americana, pop e rock. Mas ele não cai na mesmice, tem algo especial no som dele. ‘Animal Desires’ tem um belo arranjo. E ‘Choke’ é uma baita faixa!

In The Magic Hour – Aoife O’Donovan (22 de janeiro)

Este é o segundo disco da americana Aoife O’Donovan que vem investindo bastante em sua carreira solo desde que deixou a banda de bluegrass progressivo Crooked Still. Neste trabalho, ela não perde sua essência bluegrass, mas deixa florescer o americana de um jeito bem bonito. Bom disco para quem gosta da Sara Watkins, por exemplo. A dica aqui é a faixa ‘Hornets’.

You’re Dreaming – The Cactus Blossoms (22 de janeiro)

O duo de Minneapolis, MN, faz um country com uma pitada de rockabilly e blues muito gostoso de ouvir. Por vezes, o som nos faz lembrar dos alguns sucessos do Elvis, do Roy Orbinson e seus contemporâneos. Difícil escolher qual das 11 faixas dos irmãos Jack Torrey e Page Burkum é a melhor. Não a toa, os Cactus Blossoms estão na lista de fevereiro com os 10 novos artistas que você precisa conhecer, listados pela RollingStone Country.

My Own Private Something – Deertree (25 de janeiro)

Para quem está com saudade daquele som que o Mumford and Sons fazia lá no começo da carreira, esse disco é uma boa opção. Deertree não é uma banda grande, mas uma banda que apresenta um folk mais cru. Os integrantes se dividem entre Paris e Los Angeles, logo podemos ouvir influências americanas e européias.

Fault Lines – Andy Gullahorn (26 de janeiro)

Andy Gullahron faz o típico folk que eu gosto de ouvir. Mais narrativo, mais tranquilo, mais simples. ‘Fault Lines’ é o 6º disco da carreira do músico, e tem uma pegada mais americana. A voz de Andy é bem característica dos cantores de Nashville. Som bacana para quem curte o folk mais tradicional e/ou gospel como o do Andrew Peterson. ‘Not Bad enough’ é uma das minhas preferidas neste disco.

Tell Me It’s Real – Seafret (29 de janeiro)

Seafret é uma dupla de músicos de Bridlington, na Inglaterra, e ‘Tell Me It’s Real’ é seu álbum de estreia. O som é mais indie, mas tem a essência folk. É um bom disco para quem curte o indie-folk do Of Monsters and Men e do The Lumineers. ‘Give Me Something’ é uma bela faixa. ‘Wildfire’ é minha favorita.

Behave the Bravest – Nuala Kennedy (29 de janeiro)

Essa dica é para quem prefere um folk irlandês/escocês mais tradicional, com aquele clima de taverna. Já falamos de alguns artistas do estilo por aqui. Incluindo os amigos americanos do Blue Deux.

Everything Behind Us Is a Dream – We/Or/Me (29 de janeiro)

Título poético, melodias lindas, letras super trabalhadas. ‘Everything Behind Us Is a Dream’ é um disco incrível! O som dele vai lembrar um pouco do Glen Hansard com Marketa Irglova, e a suavidade do Alexi Murdochi. We/Or/Me é formado pelo músico Bahhaj Taherzadeh e seus amigos, que fazem backing vocals muito legais.