Lançamentos do folk/country internacional em Março

por

Que mês de lançamento incríveis, amigos! Selecionei os discos mais legais neste post, confiram!

Twenty Something – Jon Bryant (29 de fevereiro)

Disco lançado no dia 29 de fevereiro pode estar na lista de março, né? (risos) Falando sério, que disco lindo! Difícil não se apaixonar, de cara, na primeira faixa! Jon Bryant reúne algumas coisas que eu gosto: voz leve, meio rouco, contando histórias em suas músicas, sem pressa de acabar. ‘Don’t Wait’, faixa que abre o terceiro disco do músico, já vale todos os elogios. Mas aí a gente escuta o disco inteiro pra ver que cada faixa é uma obra em si.

You and I – Jeff Buckley (11 de março)

Disco esperadíssimo! Cheio de obras escondidas e reinventadas que lembram quão precoce foi a perda de Jeff para a música. Álbuns póstumos são sempre surpreendentes e mostram quão talentosos alguns artistas eram mesmo sem que ninguém soubesse o que eles estavam fazendo fora dos holofotes. Há até rumores de que ele não gostava dessas gravações e sentia-se inseguro com a sua voz, bom… ouçam e tirem suas conclusões.

The Narrows – Grant-Lee Phillips (18 de março)

Esse é o oitavo disco do Grant-Lee e o primeiro que eu escuto. A pegada é bastante indie, a sonoridade viaja entre rock, country, folk e americana. “Moccasin Creek” e “Yellow Weeds” são algumas das minhas favoritas neste trabalho. Além de narrativas, essas canções tem uma suavidade na melodia que me lembram grandes clássicos de caras como John Denver e James Taylor. “Loaded Gun” é ousada, uma ótima pedida para que curte um country-rock meio honky-tonk.

Thoughts That Float On A Different Blood – Dustin Kensrue (18 de março)

Ao vivo e acústico. Voz forte, rouca e expressiva. Este é um daqueles discos tão legais que dá vontade de ver ao vivo. Dustin é vocalista da banda post-hardcore Thrice, mas como esse trabalho é basicamente de voz e violão, a sonoridade é mais folk-rock. Dustin definitivamente sabe como impor sentimentos em letras. E isso fica claro neste trabalho que reúne 10 faixas-cover. Minhas dicas aqui são as excelentes versões de ‘Buzzcut Season’, da Lorde; ‘Creep’, do Radiohead; e ‘Wrecking Ball’, da Miley Cyrus. Tem ainda covers de Bruce Springsteen, Leonard Cohen e Counting Crows. É um discão!

Carry on, San Vicente – Dave Barnes (18 de março)

Dave Barnes é conhecido por escrever o hit ‘God Gave Me You’ para o Blake Shelton, mas mostra nesse disco que ele pode fazer um pouquinho mais que apenas escrever para os astros do country atual. Mas não vou enganar vocês, o disco é bem pop. Contudo, porém, todavia… um country-pop bem feito, bobinho, para se divertir sem pensar muito. Que o diga a faixa ‘Honey, I’m Coming Home’. ‘Glow like the moon’ é um som limpinho, muitas cordas, vozes bem colocadas, batidas leves. Já ‘Sunset, Santa Fe’ é daquelas músicas que eu colocaria no carro numa viagem tranquila a dois. Bom… Eu salvei no Spotify (risos).

Some Kind of Purpose – Jack and the Weatherman (23 de março)

Jack and the Weatherman é um duo acústico, de Haarlem , na Holanda. Mas a gente bem que pode chamá-los de banda, já que os dois tocam guitarra, ukulele, gaita, pandeiro de pé, bumbo caseiro, e ainda cantam! Esse é o terceiro EP do duo e conta com muita energia e harmonias suaves em suas narrativas pop/folk.

One Wild Life: Spirit – Gungor (25 de março)

Este é o sexto álbum do casal Michael e Lisa Gungor e o segundo do projeto ‘One Wild Life’, que influi o anterior ‘One Wild Life: Soul’ e o vindouro ‘One Wild Life: Body’. A musicalidade do duo continua criativa neste trabalho. Apesar da essência folk, o duo sempre misturou muitos elementos eletrônicos em suas canções, neste trabalho não é diferente. Arrisco serem minhas favoritas ‘Anthem’ que tem uma pegada pop ali dos anos 80 e ‘Hurricane’ com sua pegada indie sensacional.

Plus que vale a pena:

Fabel – Charity Children ( 26 de fevereiro)

Este disco passou batido no mês de fevereiro, mas acho que vale a pena compartilhar com vocês. Segundo trabalho do Charity Children, ‘Fabel’, mistura folk raiz, com pop e um toque de melancolia. Se você curte sons como Angus and Julia Stone, vai gostar muito desse disco. Formada originalmente por um duo de neozelandeses, o projeto começou a tomar forma nas ruas de Berlim e continua evoluindo. Valeu muito a pena ouvir esse disco! Sério!