Velho de Guerra lança primeiro álbum; vem ouvir
por Maísa Cachos
Idealizada pelo músico florense Gildo Naibo, a banda Velho de Guerra acaba de lançar seu primeiro álbum. O nome reflete a essência do grupo, como eles mesmos dizem “aparência bruta, cheiro de terra, som de ferrugem e uma alma verdadeiramente sensível”.
Homônimo, o trabalho conta com 10 faixas, e apresenta uma sonoridade acústica, mas que soa pesada. As músicas carregam a identidade de Naibo, que escreveu, arranjou e gravou a maioria dos instrumentos.
Nas melodias, o músico encontrou naturalmente um ponto em comum entre o tradicionalismo gaúcho, grunge e folk rock. Entre arranjos vocais para três e quatro vozes, trastejamentos propositais e uma dose de agressividade, a sonoridade é crua e direta. Acordeon e harmônica também marcam presença. Na base rítmica, bumbo leguero, meia lua e chipô.
Na gravação, Naibo foi quem cantou e executou violões, baixo acústico, viola caipira,
banjo, guitarra, acordeon, bumbo leguero e meia lua. Marcos Franceschini canta nas faixas
“Sem fim, sem volta” (música que também compôs a letra) e “Horizonte”. Ricardo Biga registrou a harmônica em “Guerra e Conquista”. Maicon Nissola gravou a guitarra de Música da Vida.
O álbum foi registrado pela Sona, sob a produção de Rodrigo Marcon. No palco, a banda é formada por Gildo Naibo (voz, violão e percussão), Rodrigo Calleari (voz, violão, guitarra, harmônica e banjo), Ricardo Mabilia (voz, violão e viola) e José Guarese (voz, baixo acústico).
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