Talvez algum post sobre o Phillip Long tenha sido um dos pedidos mais assíduos aqui no blog nos últimos meses. Então taí, vamos falar sobre “Zeitgeist”, o novo disco do cara.

Phillip Long, para quem não conhece, é um cantor/compositor paulista que costuma trazer para suas músicas temas como amor, frustrações, relacionamentos e outros aspectos pessoais de sua vida.

Em 2011, Phillip lançou o seu primeiro álbum, “Man on a Tightrope”, e o trabalho foi considerado por vários sites especializados como uma das grandes revelações do cenário nacional.

No decorrer do ano de 2012, Long lançou 4 discos de inéditas: “Caiçara”, “Dancing With Fire”, “Atlas” e “Sobre Estar Vivo” (seu primeiro disco em português).

Surpreendentemente , em 2013, o cara lançou mais dois discos “Gratitude” e “Seven” e, em 2014, seu oitavo trabalho “A Blue Waltz”.

Apesar do grande número de produções, Phillipe Long parece não parar em qualidade. Todos os álbuns lançados estão sempre entre alguma lista de melhores.

Foto: Ciro Bertolucci

Neste ano de 2015, o cara chega com a novidade de “Zeitgeist” (espírito de época, em alemão). Com produção de Eduardo Kusdra e lançamento através do selo Grama Records, o disco mergulha em diferenças sociais e épocas, revelando a inspiração de seu título.

Em meio às raízes folk e a estética sonora oitentista inglesa, o disco procura explorar questões da sociedade moderna, a ridicularizarão contra o que é diferente, as guerras ideológicas, a segregação, a solidão, as diferentes formas de comunicação e suas consequências, a falta de amor e compaixão e o culto exagerado a imagem.

Com suas letras densas e melodias doces e saudosistas, Phillip cutuca poeticamente a sociedade conservadora, numa posição rara aos artistas independentes. Esta crítica social também se apresenta na arte gráfica de todo o trabalho, assinada por Jocê Rodrigues e Ebbios Lima, usando como referências os conceitos e histórias escritas por Bauman e Thoreau.

Abaixo você ouve esse belo trabalho na íntegra: