Deixe “Yellow”, disco de estreia de Hugo Barriol, emocionar você
por Maísa Cachos
Foi nas idas e vindas das estações de metrô que o francês Hugo Barriol começou a amadurecer a sua música. Assim como muitos outros músicos que buscam um espaço para divulgar sua canção, ali ficava ele com voz e violão ecoando suas verdades sentimentais.
Em 2017, quando me deparei com seu primeiro EP, homônimo, não tive outra opção além de me encantar por sua voz e melodias. Na ocasião, tive a oportunidade de bater um papo por Facebook com ele e descobrir detalhes de sua história que mais parece um conto de fadas.
De lá pra cá, sigo acompanhando os lançamentos do barbudo e continuo aprendendo com sua paixão genuína pela música. Primeiro, veio o single “Million Years”, uma balada com pegada mais pop, letra otimista e uma sequência de “uhs” que ora me incomoda, ora me faz cantar junto. Uma coisa eu não posso negar: a canção é extremamente contagiante.
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Depois, ele apresentou a faixa “Always” com um clipe que o mostra num ambiente de meia luz, representando o quão intimista é essa canção. A melodia aqui apresenta uma base de piano que deixa sua letra mais profunda e uma lentidão que nos faz perceber, mesmo sem querer, o potencial sentimental de sua voz. Se você for sensível como eu, certamente vai sentir um nó se formar na garganta quando ele chegar ao fim da segunda estrofe.
Metro Tour
Se preparando para lançar seu primeiro disco completo e honrando a origem de sua trajetória musical, Hugo então decidiu passar por algumas das estações de metrô mais bonitas do mundo, realizando mini concertos e espalhando as vindouras canções. Em Londres, ele apresenta “Million Years”; em Copenhague, “Our Kingdom”; em Munique, conhecemos “Young” e encerramos a viagem ao som de “Oh My”, em Nova York.
Yellow
Falei tudo isso apenas para te conduzir a dar play neste trabalho que, ao menos para mim, já é um dos melhores do ano. À saber, “Yellow” foi gravado no Church Studio, em Londres, e tem produção assinada por Ian Grimble da Communion Music (Mumford & Sons, Bear’s Den, Daughter, The 1975).
Na capa, vemos um novo Hugo romper com o preto e branco e escancarar a cor amarela. Certamente, representando uma nova fase em sua música e carreira, rompendo barreiras, levando o otimismo, brilhando!
A minha favorita é “Forgiveness”, que eu já conhecia, e não via a hora de ouvi-la gravada em estúdio. O arranjo é fenomenal!
É dar play sem medo de sentir a música desse cara te emocionar.