Os 20 melhores álbuns folk de todos os tempos, segundo a NME

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O site da revista britânica New Musical Express, mais conhecida como NME, listou os 20 melhores álbuns folk de todos os tempos.

De Woody Guthrie, em 1940, a Laura Marling e toda a turma atual, eles listam alguns dos melhores trabalhos deste estilo que insiste em se reinventar ao longo dos anos. Confere aí!

1/20 – Fairport Convention – Liege and Lief (1969)

O álbum que nasceu folk rock, “Leige e Lief” é um trabalho seminal, misturando músicas tradicionais e elétricas, como “Matty Groves” e ‘Tam Lin”, bem como as próprias composições de Fairport Convention. Impulsionante.

2/20 – Nick Drake – Five Leaves Left (1969)

O álbum de estreia de Nick Drake é tão gentil quanto o próprio cantor e compositor. Guitarra acústica com letras apaixonadas e letras pensativas fazem do álbum profundamente ressonante, emocionalmente eficaz. Às vezes, assombra (“River Man”) e às vezes é tranquilamente confiante (“Cello Song”), é o melhor dos Britânicos.

3/20 – Bert Jansch – ‘Bert Jansch’ (1965)

O álbum de estreia do guitarrista e cantor escocês Bert Jansch é um deleite – apenas Jansch, seu violão e muitos sentimentos. “Needle of Death” é tão angustiante quanto o título sugere, escrita por Jansch sobre a overdose de heroína de um amigo. Sua versão do clássico popular “Angie” é um triunfo.

4/20 – Leonard Cohen – Songs Of Leonard Cohen (1967)

A primeira incursão do poeta Leonard Cohen em fazer música é uma coisa sombria e linda. Cheio de assuntos de amor ardentes e fracassados – como “Suzanne” e “So Long, Marianne” – sua música é temperamental, meditativa e profundamente romântica.

5/20 – John Martyn – Solid Air (1973)

Misturando folk com jazz, a faixa-título do melhor álbum de John Martyn foi dedicada ao seu amigo Nick Drake, que morreu um ano depois do lançamento. Com suas referências a “sweet cocaine” e “Mary Jane”, o folk de “Over The Hill” poderia ser tão barulhento como rock’n’roll, enquanto “May You Never” ainda é uma das canções de amor mais bonitas da década de 1970.

6/20 – Bon Iver – For Emma, Forever Ago (2007)

Quem diria que um homem que estava sendo rejeitado e fazendo um “retiro” num galpão para fazer um álbum poderia resultar em algo tão lindo? O primeiro álbum de Justin Vernon como Bon Iver é de uma beleza imensa, as vozes múltiplas em “Skinny Love” e “Flume”, parecem um coro de caras muito, muito tristes.

7/20 – Bright Eyes – I’m Wide Awake, It’s Morning (2005)

Bright Eyes – também conhecido como Conor Oberst – foi uma nova atualização no som de Bob Dylan e Gram Parsons. Ouça a graciosa “Lua” ou “Land Locked Blues” – com a participação de Emmylou Harris – se você quiser começar a chorar.

8/20 – Bob Dylan – The Times They Are A-Changin’ (1964)

O terceiro álbum de Dylan viu-o abordar os maiores problemas e refletir o humor incerto, sentido pela juventude da América em meados da década de 60. A faixa-título continua a ser um poderoso apelo e Dylan nunca pareceu tão com poucos amigos quanto na capa deste álbum.

9/20 – Fotheringay – Fotheringay (1969)

O único álbum de Fotheringay a ser lançado na vida da vocalista Sandy Denny, o álbum folk full-throttle é uma proposta propulsora. A faixa “Banks of the Nile” de oito minutos de duração é um veículo sumptuoso e atmosférico para a brilhante voz de Denny.

10/20 – Sandy Denny – Sandy (1972)

Uma das melhores cantoras do Reino Unido, depois de um tempo na Fairport Convention e também em Fotheringay, Sandy Denny lançou seu álbum solo, sua voz ousada, adiciona força aos sons bucólicos de “Sweet Rosemary” e ‘Bushes and Briars’. Se você quer mergulhar no som dessa mulher, ouça a incrível acapella que é “Quiet Joys Of Brotherhood”.

11/20 – The Pogues – Rum Sodomy and the Lash (1985)

Prova de que o punk e o folk podem ser companheiros brilhantes, o segundo álbum do The Pogues abordou a experiência irlandesa em Londres nos anos 70 e 80 ao emparelhar o penny whistle com guitarras elétricas e o uivo bêbado de Shane MacGowan.

12/20 – Joanna Newsom – The Milk-Eyed Mender (2004)

A cantora e harpista californiana Joanna Newsom trouxe uma proposta muito medieval em meados dos anos 2000. O seu álbum de estreia foi aclamado por sua instrumentação, bem como o estilo vocal único. Estranho e maravilhoso.

13/20 – Richard and Linda Thompson – I Want To See The Bright Lights Tonight (1974)

O primeiro álbum conjunto do marido e esposa, o álbum flopou em seu lançamento, mas passou a ser conhecido como um dos melhores álbuns da década de 1970. Da faixa-título e “When I Get To The Border” para a triste “Down Where The Drunkards Roll”, o disco apresenta uma música humana e o melhor em narrativas.

14/20 – Woody Guthrie – Dust Bowl Ballads (1940)

Woody Guthrie transformou suas histórias da era de depressão em música nesta coleção, que também abordava a clássica novela épica de John Steinbeck, “The Grapes of Wrath”. Ouvir esse disco é como ouvir a história.

15/20 – Laura Marling – Once I Was An Eagle (2013)

Um talento caseiro que continua ficando cada vez melhor, o quarto álbum de Marling marca com intensidade e experiência. Com 16 faixas longas, é uma coisa épica, e pula da emoção quebrada para a delicadeza branda. Sensacional.

16/20 – Odetta – Odetta Sings Folk Songs (1963)

Destacando canções como “900 miles” com o seu vigoroso violão, Odetta – também conhecida como A Voz do Movimento dos Direitos Civis – deu paixão e equilíbrio ao grande American folk songbook.

17/20 – Pentangle – Cruel Sister (1970)

Bert Jansch e o guitarrista John Renbourn eram um time folk dos sonhos. Aqui, juntos, no álbum mais tradicional da Pentangle, eles soam como saltar alguns campos de milho em um dia de verão. Exuberante.

18/20 – The Watersons – Frost and Fire (1965)

Uma família cantora de Hull, a coleção acapella de músicas tradicionais do The Watersons se destaca por sua simplicidade. O álbum baseia-se na mudança das estações e rituais antigos do povo britânico.

19/20 – The Weavers – At Carnegie Hall (1957)

Sem esse registro ao vivo – gravado na véspera de Natal 1955 – eles não haveria Bob Dylan. O show marcou o retorno do grupo de cantores e os 21 covers de tradicionais canções blues estão cheias de paixão e orgulho.

20/20 – Bonnie “Prince” Billy – I See A Darkness (1999)

O primeiro álbum de Will Oldham – sob o nome Bonnie “Prince” Billy, “I See A Darkness” é totalmente gótico, e fala basicamente sobre morte e destruição. Se der play, prepare-se para ficar muito preocupado com a sua própria mortalidade.