Roo Panes nos lembra do presente que é a vida no estonteante clipe de “Ophelia”

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Quando ouvi “Quiet Man”, álbum que Roo Panes lançou em junho deste ano, me apaixonei pela faixa “Ophelia”. Ela foi a minha favorita na primeira escutada e continua sendo sempre que dou play nesse disco.

Me encucava um pouco ela não ter sido nenhum dos singles liberados para divulgar o álbum, nem ter recebido relevância quando ele foi lançado. Contudo, de umas semanas pra cá, a faixa parece estar ganhando a notoriedade que meus ouvidos sempre acreditaram que ela merecia.

>> Veja também: Roo Panes anuncia seu terceiro álbum “Quiet Man” e libera clipe para “My Sweet Refuge”

Primeiro, uma live no canal da Flux FM (assista aqui). Depois, um vídeo na Mahogany Session (assista aqui). E, na última quarta (24), um clipe que você pode ver logo mais abaixo.

De cara, dá pra notar que a versão do vídeo não é a mesma que aparece em “Quiet Man”. Aqui, a canção ganha novos arranjos e a participação de Sebastian ‘Bassi’ Fox (frotman da Mt. Wolf).

Ao portal Folk Radio UK, que lançou o clipe em primeira mão, Roo disse: “Esta versão de Ophelia é um pouco diferente da faixa do álbum. Eu senti que queria que fosse mais completo, e estava querendo acrescentar algumas coisas para um som mais rico. (…) Essa música começou como um zumbido há alguns anos e remete a algumas melodias folk mais celtas que eu amava. Ophelia era uma heroína famosa na peça de Shakespeare, Hamlet – uma figura de tragédia e confusão – e parecia o motivo perfeito para contar a história que eu estava cantando pessoalmente. É sobre lembrar a alguém que a vida é um presente e que eles têm algo para dar e sobre querer vê-los florescer”.

Sob a direção de Chris Thomas, as imagens mostram o alívio da união diante da perda de alguém, e como isso pode causar um senso de redescoberta da esperança. Todos esses sentimentos se refletem na música, lembrando que a vida é um presente e sempre temos algo para dar.

“Ao ouvi-la pela primeira vez, a canção transportou minha mente para o mar; em pé na beira da água, olhando para o horizonte enquanto as ondas suaves batem contra as pedras. Construímos a narrativa em torno dessas fundações, uma história simples sobre memórias, esperança e o poder de cura do oceano”, explica Roo sobre o vídeo.

Mais um ponto para esse cara que tem se tornado o meu artista favorito nesse ano. A propósito, “Quite Man” está na minha lista de álbuns favoritos do primeiro semestre de 2018. Confere aqui nesse vídeo!