Caminhos do Folk: festival itinerante leva música autoral para a Trilha do Ouro
por Maísa Cachos
A trilha do ouro, rota conhecida pelo ciclo do valioso metal no Brasil, ganha agora no início de 2019 um novo formato e se transforma nos Caminhos do Folk.
O projeto é um festival itinerante, dedicado à música folk autoral, que vai passar por Angra dos Reis e Paraty, entre os dias 10, 11 e 12 de janeiro.
O objetivo do evento é movimentar o cenário musical brasileiro relacionado ao estilo, juntando principalmente artistas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais numa espécie de intercâmbio entre as diversas cidades dos estados que, direta ou indiretamente, estavam ligadas ao percurso do ouro no país.
No line-up desta primeira edição aparecem os duos Feito Café (de Angra dos Reis) e Devonts (de São Paulo), juntos da cantora e compositora Lívia Mendes (de Belém do Pará, mas residente em São Paulo).
A primeira edição do Caminhos do Folk será iniciada na quinta, 10 de janeiro, com um show dos três artistas no Korcora Mambucaba PUB, no Parque Mambucaba, em Angra, a partir das 21h.
No dia seguinte, sexta (11), os músicos seguem para uma apresentação no Empório Mercante, Em Paraty, às 22h30. Seguindo o caminho do ouro musical, no sábado (12), o evento será encerrado com uma performance conjunta no Armazen Angra, no centro de Angra dos Reis, a partir das 21h.
Nascida no Pará, mas morando atualmente em São Paulo, a cantora e compositora Lívia Mendes abraçou a ideia do festival, e segue para a série de shows no Sul Fluminense com expectativa.
“Sinto-me honrada de participar dessa miniturnê, não só pela alegria de cantar pela primeira vez no Rio de Janeiro, mas também por estar ao lado de artistas que admiro e sou fã. Tenho certeza que vamos aprender e nos divertir muito juntos”, afirma a cantora.
De Bragança Paulista, mas vivendo na capital desde 2015, Pedro Rui Von, do duo Devonts, enxerga na realização do evento uma nova oportunidade para nomes do estilo trocarem experiências e, ao mesmo tempo, reafirmarem a devoção ao estilo musical.
“O mais legal de tudo é a gente ter um ponto de encontro de músicos que estão vibrando no mesmo diapasão, independente da posição geográfica. Acho que nada pode ser mais sincero do que isso. Saber que artistas de diferentes regiões estão na mesma sintonia faz com que a gente se sinta representado”, explica o músico.
De acordo a cantora Lê Pacheco, do Feito Café (duo responsável pela realização do festival), a ideia é que as edições do Caminhos do Folk sejam mensais, e que sejam efetuadas em cidades que mantenham alguma ligação com a famosa trilha do ouro.
“Para a edição de fevereiro deste ano, já estamos em contato com músicos de Minas Gerais que se identificam com o folk e, mais do que isso, entenderam o conceito do evento, relacionado ao intercâmbio cultural/musical entre artistas do Rio, São Paulo e Minas”, informa a cantora.
Mais informações sobre os shows serão divulgadas nas redes sociais oficiais do festival: Facebook, Instagram e Twitter. O trabalho dos artistas que vão se apresentar na primeira edição do Caminhos do Folk também ficarão em evidência nas mesmas páginas.