5 filmes folk para ver no feriado

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Inspirada no que anda rolando no canal O Meu Filme Preferido, do meu amigo Ricardo Oliveira, resolvi listar aqui alguns filmes com temática folk para apresentar para vocês ou encorajar quem já viu a ver de novo. Abaixo eu falo sobre 5 filmes que eu gosto muito. E quero, claro, que vocês me contem seus filmes favoritos e indiquem outros.

Aproveitem o feriado! 🙂


 

Once (2006)

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Decidi abrir o post falando desse filme porque se você assisti-lo já vai ter valido a pena ter escrito tudo isso que está aqui. Haha

No Brasil, o título recebido foi “Apenas Uma Vez”. A história se passa em Dublin, Irlanda. E lá, um músico de rua (Glen Hansard) sente-se um tanto quanto inseguro para apresentar suas próprias canções. Certo dia, ele encontra uma jovem mãe (Marketa Inglova), que tenta ainda encontrar seu lugar naquela cidade.

Logo eles se aproximam e, ao reconhecer o talento um do outro, começam a ajudar-se mutuamente para que seus sonhos se tornem realidade. Claro que aí no meio rola uns romances mal resolvidos que servem como inspiração para a trilha sonora.

Chega a ser difícil de apontar qual a melhor canção desse filme. Claro que “Falling Slowly” é uma das minhas favoritas. Não por acaso, ela ganhou o Oscar de melhor canção original em 2008. Mas tenho uma queda brusca por “When Your Mind’s Made Up” e “Fallen From The Sky”.

Só pra deixar você por dentro do assunto, a trilha foi feita pelos próprios atores que vivem os protagonistas. Glen e Marketa tiveram na época um projeto chamado The Swell Season. Assista ao trailer logo abaixo:


 

Litte Miss Sunshine (2006)

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“Pequena Miss Sunshine” é uma graça, vai dizê!

Apesar dos exageros, certamente algum dos personagens da família Hoover vai lembrar alguém da sua família.

No geral, tudo parece ser um caos. Cada membro da família tem seu principal problema evidenciado no enredo.

Mas aí, a filha caçula, a desajeitada Olive (Abigail Breslin), é convidada para participar de um concurso de beleza para meninas pré-adolescentes. Tipo aquela coisa de pequenas misses.

Durante três dias eles deixam todas as suas diferenças de lado e se unem para atravessar o país numa kombi amarela enferrujada e ajudar a pequena a realizar o seu sonho. O final é demais!

Para deixar tudo isso mais legal, a aventura na kombi é embalada por uma baita trilha sonora repleta de canções de Mychael Danna, DeVotchKa e Sufjan Stevens. Preciso dizer mais alguma coisa?

Não encontrei trailer em boa qualidade com legenda em português. Sorry!

 


 

Juno (2008)

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Esse é um clássico. Não pela história em si, mas pela trilha sonora folk.

Veja bem, não estou desmerecendo um roteiro que levou o Oscar de melhor roteiro original em 2008, apenas falando que ele é um filme folk principalmente por sua trilha sonora.

Começando por “All I want is you”, do Barry Louis Polisar, gravada em 1977; passando por “Sea of Love”, de George Khoury, interpretada no filme por Cat Power; e por Kimya Dawson, que interpreta pelo menos 6 canções da trilha.

Além disso temos aí Belle and Sebastian aaaaaaaaaaaand os próprios protagonistas Michael Cera e Ellen Page, fechando o filme com a fofa interpretação de “Anyone Else But You”.

A saber, Michael Cera tem muito material folk espalhado por aí. Confira aqui o bandcamp dele (a faixa “2018” é um belo instrumental).

Falando um pouquinho sobre a história em si, Juno (Ellen Page) é uma adolescente que engravida aos 16 anos do seu colega Paulie Bleeker (Michael Cera). Sem saber o que fazer, ela pensa em aborto e, depois, em doar a criança para um casal que possa dar uma boa condição de vida para seu bebê.

Um filme polêmico, que aborda diversas questões sociais e nos faz refletir sobre dilemas da vida. Trailer aqui embaixo:


 

Into The Wild (2007)

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Em meio a correria cotidiana e a escravidão moderna que nos faz passar o dia inteiro enfiados em escritórios com internet e ar condicionado, quem não gostaria de voltar a ter uma vida simples e cheia de aventuras?

Se você pensa assim, esse filme pode te encorajar a muita coisa.

“Na Natureza Selvagem”, como foi intitulado no Brasil, conta a história real de Chris McCandless, um jovem de 22 anos que deixou família e dinheiro para trás para, quem sabe, encontrar a si mesmo.

Lançado em 2007, ele foi inspirado em um livro homônimo, escrito por Jon Krakauer. E, cara, esse filme me fez chorar muito!

A direção é do, sempre maravilhoso com fotografias, Sean Penn. O que faz a jornada de Chris McCandless até o Alasca (destino que ele escolhe para começar sua nova vida) ainda mais bonito.

Eu, particularmente, achei que o filme não fosse tão bom assim. Afinal de contas, só conhecia o protagonista Emile Hirsch na comédia “Show de Vizinha”, mas me enganei. Até o fim do longa, Emile consegue ficar IGUAL ao cara que inspirou a história. É incrível a mudança.

Para melhorar a situação, a trilha sonora do filme  é toda do Eddie Vedder.  Na verdade, o álbum “Into the Wild” é o primeiro álbum solo do cara.

Desculpem o trailer sem legendas, mas não encontrei um com qualidade tão boa quanto esse:


 

Away We Go (2009)

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Guardei a cereja do bolo para o final. Esse filme é definitivamente o Meu Filme Preferido.

No Brasil, o longa, que é meio comédia, meio drama, ganhou dois títulos “Distante Nós Vamos” e “Por Uma Vida Melhor”.

Nele, John Krasinski (barbudo!) e Maya Rudolph vivem um casal (Burt e Verona) que, aos 30 e poucos anos, estão descobrindo os segredos da aventura que é construir uma família.

Sim, eu sei, parece ser um clichê. Também pensei nisso quando comprei o filme pela capa, sem saber nada sobre ele. Apenas queria um filme ‘de vida real’, e esse é o primeiro motivo de eu amar o filme.

No enredo, o casal apaixonado que não faz ideia de como vai criar seu primeiro filho, começa uma jornada de viagens pelos EUA e Canadá revendo parentes e velhos amigos com o objetivo de encontrar o lugar perfeito para começar uma família.

Depois de passar por Phoenix, Madison, Miami e Montreal; de ouvirem histórias e observarem exemplos… Burt e Verona fazem a grande descoberta do filme, o verdadeiro significado da palavra “lar”, em uma cena que me fez chorar e rir ao mesmo tempo.

Ah, a direção é de Sam Mendes, aquele de Beleza Americana.

Dito isso, meu segundo motivo para esse ser meu filme favorito é a trilha sonora… Ah, a trilha sonora! A maioria das canções (nove ao todo) é do disco “Time Without Consequence”, do maravilhoso Alexi Murdochi. O álbum foi lançado em 2006, e tem entre suas faixas a famosa “Orange Sky”, que foi trilha sonora da primeira temporada do seriado The O.C.; e “Home”, presente na trilha de Prison Break.

As únicas canções que não são do Murdochi, não saem da linha folk, são elas: “Meet Me in the Morning”, de Bob Dylan; “What Is Life”, do George Harrison; “Golden Brown”, do The Stranglers ; e “Oh! Sweet Nuthin'” do The Velvet Underground.

Abaixo o trailer, que diz pouco (quase nada, mesmo) sobre o filme, mas pode deixar um gostinho:

https://www.youtube.com/watch?v=fm_jJm56KiQ