Manifesto, o folk contemporâneo e sem rodeios de Phillip Long
por Dyego Moraes
”Sou mesmo tão pequeno
Sou mesmo como um grão
Me basto com o que tenho
Com o que cabe em minhas mãos …”
Com essas palavras, o cantor e compositor paulista Phillip Long nos apresenta o seu mais novo disco intitulado “Manifesto”.
“Manifesto” é o 12º disco da carreira de Long, e traz à tona suas fortes influências, que vão de Belchior a Bob Dylan, transitando por Raul Seixas, Geraldo Roca, Almir Sater, Renato Teixeira…
O disco é cru, cortante, desafiador, e nos apresenta um compositor maduro e que sabe, como ninguém, falar sobre amor, revolução, sonho e realidade.
12 faixas compõe o “Manifesto”, e todas as canções foram escritas pelo próprio cantor, exceto “Poeira de estrelas”, música composta em parceira com o seu pai, o artista plástico João Wolf, e “Eu já nem leio jornais”, música composta em parceria com o também cantor e compositor Rafael Elfe.
O disco foi mixado e masterizado por Eduardo Kusdra, no estúdio Arte Master em São Paulo, e a capa ficou por conta da artista plástica Mayara Nardo.
“Manifesto” é um daqueles discos que salvam, que trazem esperança e nos devolve a paz, vale muito a pena ouvir cada canção.