Se há algo que Minas Gerais faz bem – além de suas montanhas, sua história e sua gente – é despertar saudades até em quem nunca esteve lá. E mal sabe Murillo Augustus como eu tenho vontade de conhecer vários lugares desse estado e, acima de tudo, provar sua comida in loco. Com seu novo clipe para a música “MG”, o artista entrega um retrato visual e sonoro que exala tradição, aconchego e aquele gostinho inconfundível de comida mineira.

A faixa integra o disco “Folk do Pântano 2” e, como o nome sugere, “MG” é uma carta de amor a Minas Gerais — um tributo à terra do pão de queijo, embalado por um outro triângulo: o do country, folk e blues. O vídeo, dirigido pelo produtor Lucas Pezzin, captura cenas emblemáticas da Serra da Canastra e da Estância da Estação, em Itu-SP, cidade natal do músico. A produção acompanhou a expedição Canastra Overland e o Festival de Balão da Serra da Canastra, intercalando imagens de cavalos selvagens, paisagens aéreas e, claro, a gastronomia que torna Minas um destino obrigatório para qualquer amante da boa mesa.

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Para Murillo, esse clipe não é apenas um registro audiovisual, mas um pedaço de seu coração: “Sempre que subo a serra, fico maravilhado com as imagens e acho que o Lucas conseguiu traduzir isso de maneira brilhante”, comentou o músico. E realmente, há algo de mágico na forma como o vídeo nos convida a sentir a terra sob os pés, a brisa de um amanhecer mineiro e o cheiro de uma boa comida feita no fogão a lenha.

Esse é o terceiro clipe do álbum “Folk do Pântano 2”, lançado no ano passado, e conta com a parceria do poeta e escritor João Affonso. Com um violão sincero e uma melodia que carrega a melancolia gostosa de quem sente saudade antes mesmo de partir, “MG” reforça a identidade musical de Murillo e reafirma a música como uma forma de eternizar memórias e lugares.

O clipe é um convite a pegar a estrada (no meu caso, avião) e descobrir os encantos de Minas – ou pelo menos, a sentir um pouquinho desse lugar através da música. Enquanto isso, sigo sonhando com o dia em que poderei saborear essa terra não apenas com os olhos e os ouvidos, mas também com o paladar. Murillo, você nem sabe o quanto me deu vontade de fazer as malas!