Todo mundo conhece a história de Johnny Cash com a June Carter, afinal, ela é um dos romances mais bonitos da cena musical. Virou até filme, Johnny & June (2005), estrelado por Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon nos papeis do casal.

Mas, não sei vocês, eu ao menos pouco sabia sobre Vivian Liberto, a primeira esposa de Cash, que aparece numa pontinha do filme, com a informação de que juntos tiveram quatro filhas (entre elas a Rosanne Cash, da qual sou bem fã).

Pois bem, o documentário “My Darling Vivian” chegou esse ano, sob a direção do cineasta Matt Riddlehoover (que é casado com o produtor Dustin Tittle, neto de Vivian e Johnny), pra nos dar um pouco mais de luz sobre essa parte da história de Cash, enfatizando a vida de Vivian e fazendo um resumo conciso, revelador e comovente sobre os 13 anos que ela e o homem de preto passaram juntos.

O filme analisa desde o começo promissor do namoro dos dois (Ele com 18 anos, acabado de entrar para a Força Aérea Americana. Ela, com 17, estudante e sob uma rígida educação de seu pai italiano) até o fim turbulento do romance culminando num divórcio. E conta com imagens íntimas nunca antes vistas, fotografias, cartas pessoais que os dois escreveram entre si enquanto Cash servia nas forças armadas e, ainda, memórias sinceras das quatro filhas do casal. Como esse:

Muito da história do casal já havia sido revelado na autobiografia de Vivian, “I Walked the Line: My Life with Johnny”, lançada em 2007, dois anos após a sua morte, mas o longa chega para revelar mais detalhes sobre a vida familiar do casal e toda a sua luta contra o racismo, a depressão e o vício.

“My Darling Vivian” seria exibido no SXSW 2020 Film Festival, mas com o cancelamento do evento por causa da pandemia do Covid-19, ele entrou junto com os outros títulos da programação no catálogo do Amazon Prime Video.

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