Fabiola Beni nos presenteia com seu novo EP, “O Céu da Minha Cabeça”, lançado no finalzinho de agosto de 2024. O trabalho revela uma maturidade artística que reflete sua habilidade única de entrelaçar temas contemporâneos com melodias que ecoam tanto o folk quanto o blues, sempre com um toque otimista e esperançoso.
Com quatro faixas — “O céu da minha cabeça”, “100%”, “Vôo Livre” e “Como é bom estar viva” —, o EP abraça uma sonoridade acústica, mesclando com precisão a suavidade da viola e a intensidade do slide guitar. As influências da música caipira, tão presentes no estilo de Fabiola, encontram novos ares em arranjos que flertam com o pop e o rock, enquanto um coro de vozes traz camadas emotivas às composições.
As letras, sempre um ponto forte no trabalho de Fabiola, tocam em questões profundas do nosso tempo: ansiedade, confusão mental e baixa autoestima. No entanto, o EP não se limita a expor as feridas; propõe também uma cura, com mensagens de reconexão com a natureza e o autoconhecimento, incentivando uma pausa das redes sociais e um retorno ao simples, ao essencial. “O Céu da Minha Cabeça” não é apenas um refúgio, mas um espaço interno de criatividade e paz, onde cada nota carrega uma mensagem de resiliência.
O EP, produzido na Gravadora Experimental FATEC Tatuí, conta com uma equipe jovem e colaborativa, reforçando a autenticidade de seu processo criativo. As linhas de baixo acústico e elétrico, somadas ao coro harmonioso de Gustavo Rosa, Karen Barlati e Mariana Leme, constroem um universo sonoro acolhedor. A direção musical, assumida por Fabiola, garante que cada detalhe, desde a percussão à mixagem de Gustavo Koshikumo, reflita sua visão artística.
Fabiola Beni traz, com “O Céu da Minha Cabeça”, não apenas um EP, mas uma nova fase de sua carreira. Mais do que nunca, suas raízes se expandem para algo maior, ressoando na alma daqueles que buscam uma música que vai além de entretenimento: uma experiência de cura e acolhimento. O lançamento do videoclipe da faixa-título no YouTube promete complementar essa obra tão pessoal com imagens que dialogam diretamente com o coração do ouvinte.
